domingo, 24 de outubro de 2010

um sonho de história


Era uma vez. Não isto assim não fica bem, nada original. Vamos pensar um pouco…
Há muito muito tempo, uma menina passeava pela floresta. Havia quem dissesse que aquela floresta era assombrada…
Nah… não é esta a história. Vamos começar de novo…
Estava um dia de sol, embora já se encontrassem no Outono e aproveitaram para sair lá para fora para passear. O mundo ali era belo, pelo menos aos seus olhos. Uma casa junto a uma pequena floresta, quase sem vizinhos. Sossego total, era uma maravilha para aqueles namorados. Saíram do caminho e embrenharam-se um pouco naquela floresta que ambos já tão bem conheciam. Caminhavam por entres as árvores e arbustos, sempre de mãos dadas, como se não existisse nada no mundo que os pudesse separar (e na verdade não há). Andaram e andaram até que finalmente pararam numa pequena clareira totalmente isolada. Ninguém conseguia ver através daquela espessa cortina de árvores que os separava do resto do mundo. O chão estava coberto por um manto de musgo suave. Estenderam uma grande toalha no chão e deitaram-se ambos olhando para as nuvens. Seguiu-se um longo silêncio em que ambos ficaram apenas a olhar o céu e a ouvir cada som que os envolvia, cada passo ou saltitar de um pequeno coelho, mesmo que longe, eles ouviam. Até que por fim aquele longo silêncio foi quebrado por um olhar, um olhar profundo que dizia mais que mil palavras. Olharam-se nos olhos e deixaram de ouvir, apenas ouviam o barulho dos seus corações que pulsavam energeticamente, quase sem intervalos. Então os seus lábios juntaram-se e o mundo à sua volta desvaneceu-se, apenas existia a outra pessoa e isso era tudo o que importava. Pouco depois, nenhum dos dois sabia mais onde começava ou acabava o seu corpo, apenas sabiam que estavam juntos e que queriam viver aquele momento, nada mais importava no mundo, não importava se havia mundo! Queriam ficar assim para sempre. Mas é quando mais gostamos de um momento que ele passa a correr. Entretanto o céu claro e limpo escureceu dando lugar a uma noite tempestuosa. Tinham que voltar, tinham que se separar daquele abraço apertado, mas nenhum dos dois o queria fazer. Mas tinham que o fazer, por mais que não quisessem, não tinham outra opção. Voltaram então, de mãos dadas como sempre, com o passo semi-apressado para não terem de apanhar chuva. Começava a ficar frio, mas eles não o sentiam, pois estavam juntos. Em poucos minutos avistaram a casa. Deram mais alguns passos, agora lentos, e quando se encontravam a escassos metros de casa começou a chover. Uma chuva grossa e gélida. Pararam os dois, largaram a toalha e beijaram-se. A chuva parou naquele momento, o chão desapareceu, nada mais existia. O barulho ensurdecedor dos milhares de gotas que batiam estrondosamente no chão era mudo para aqueles dois. O mundo parecia estar a fervilhar, mas não importava, a única coisa que importava é que estavam juntos.
Então despertou, e tudo não passara de um sonho bom, que ainda não tinha acontecido e que ninguém poderia saber se iria acontecer um dia, por mais que o desejasse.

sábado, 23 de outubro de 2010

dia de dentista


Para começar bem o dia nada como acordar cedo sem ser preciso não é? Fogo podiam não me ter ligado a televisão do quarto, eu voltava a adormecer mas pronto. Depois lá fui eu para o dentista, não fosse pela minha namorada e provavelmente tinha entrado na consulta muito mais nervoso do que estava (só estava um bocadinho, tive alguma más experiencias quando era pequeno). Pronto agora é esperar que a anestesia passe, é que eu gosto de sentir o lábio e o nariz… (é giro eu a rir-me e aquele bocado do lábio não mexer xp). Vá pelo menos não doeu…

terça-feira, 19 de outubro de 2010

vida e minha vida

Porcaria de vida! (e não, não estou a falar de ti amor, embora sejas a minha vida). Já não basta estarmos afastados? Agora também tinha que ficar sem bateria no telemóvel e ficar sem falar contigo quase até às seis da tarde? Isto é tão tão injusto! Só quero estar contigo, estou farto disto tudo… pelo menos vou comprar os bilhetes amanhã, pelo menos estaremos juntos outra vez daqui a onze dias, mas só daqui a onze dias… entretanto ainda vou ter que passar por duas semanas de sofrimento, por um teste, uma ida ao dentista e por uma decoração de uma sala que pelo que sei não vai correr bem. Porcaria de vida. Estou farto de estar sem ti, estou farto por me esforçar por sobreviver sem ti. Queria não ter de lutar tanto contra as circunstancias, queria poder estar contigo sempre que quisesse (todos os dias), queria poder adormecer e acordar contigo ao meu lado. Porcaria de vida, mas pelo menos tenho-te a ti amor, és tudo o que eu podia querer, és tudo o que quero, não preciso de mais nada nem ninguém para ser feliz. És a minha vida. Amo-te minha vida.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tempo infinito...


Quinze dias, trezentos e sessenta horas, vinte e um mil e seiscentos minutos, um milhão duzentos e noventa e seis mil segundos, uma eternidade sem ti...



(isto é, se tivermos uma resposta positiva...)

domingo, 10 de outubro de 2010

Falsas esperanças


Aparentemente ia estar com a minha vida no final do mês. Sou mesmo tonto por ter acreditado um pouco nisso. Com a minha sorte? Não, isso não podia acontecer. Mas mesmo assim custou ouvir aquele não. Queria muito ir, embora não fossemos estar assim muito tempo juntos, era melhor que nenhum, que é o que vamos ter até ao natal. O pior é que o até o tempo parece estar contra nós. Parece que congelou. Os minutos parece que não passam com a tua ausência. Só queria estar contigo. Não é pedir assim tanto, pedir para estar com a pessoa que se ama.